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Bacia de Qaidam tem potencial para ser base de energia renovável da China, diz estudo

Beijing, 26 mar (Xinhua) -- Pesquisadores chineses avaliaram recentemente o potencial de energia solar e eólica no Planalto Qinghai-Tibet, descobrindo que a Bacia de Qaidam tem o potencial de ser a base de energia renovável do país.

Além de abundante energia hidrelétrica e geotérmica, o Planalto Qinghai-Tibet é rico em recursos de energia solar e eólica. O planalto responde por 45,6% e 38,5% do potencial da China para energia solar e eólica, respectivamente.

Os pesquisadores do Instituto de Pesquisa do Planalto Tibetano da Academia Chinesa de Ciências, da Universidade de Nanjing, da Universidade Agrícola da China, da Universidade Tsinghua e de outras instituições usaram dados precisos e de alta resolução da radiação solar e da velocidade do vento para avaliar o potencial dos recursos de energia solar e eólica no planalto.

A pesquisa quantitativa mostrou que, considerando as restrições de terreno, o potencial anual de energia solar e eólica no Planalto Qinghai-Tibet é de pelo menos 8,3 trilhões de kWh e 2,1 trilhões de kWh, respectivamente, equivalente a 8,75 bilhões de toneladas de redução de emissões de dióxido de carbono a cada ano.

O estudo também descobriu que a Bacia de Qaidam no nordeste do Planalto Qinghai-Tibet, com seu potencial de energia solar e eólica estimado em 5,7 trilhões de kWh e 0,9 trilhão de kWh por ano, respectivamente, é adequada para o desenvolvimento em larga escala de energia solar e eólica.

Com o declínio contínuo no custo dos sistemas fotovoltaicos, de energia eólica e de armazenamento de energia, e da construção de redes de transmissão de energia de ultra-alta tensão, a base de energia renovável da China poderia ser construída na Bacia de Qaidam, de acordo com o estudo publicado na revista Science Bulletin.